quarta-feira, 23 de abril de 2008

Revisão do estado da arte teórico/histórico

Cada um dos artistas e das obras aqui referidas contribuíram de alguma forma para a delineação deste projecto a nível conceptual. Scott Snibbe tem trabalhos muito interessantes, especialmente no que respeita à forma de interacção entre os participantes e a peça artística. Todas as suas obras aqui referidas têm o corpo como o elemento que interage naturalmente para explorar e modificar a peça. Assim, o seu trabalho serviu para compreender as diferentes maneiras de levar o público a estabelecer contacto com o trabalho, mantendo a simplicidade.
Daniel Rozin possui um grande conjunto de obras baseadas no espelho, na reflexão do participante, que se observa transformado, distorcido pelo tempo, mas sempre único, com a sua própria identidade. A identidade é já há bastante tempo um tema que me interessa e para o qual procuro várias formas de conseguir chegar ao fundo da questão, pelo que, tanto os trabalhos deste artista, como o projecto Microsoft Live surgiram como hipóteses diferentes para representar uma identidade, seja ela pessoal ou colectiva.
Por outro lado, Carlos Caires tem uma elevada pesquisa acerca da narrativa interactiva, como a forma mais completa e significativa de criar projectos interactivos. Segundo ele, os projectos verdadeiramente originais são os que incluem uma narrativa, já que esta é sempre diferente e torna o trabalho único. A sua perspectiva influenciou-me a fazer uso do meu gosto por narrativas para integrar uma no projecto. Porém, o fascínio que os elementos virtuais que ajudam a aumentar a nossa realidade me provocam também, levaram-me a procurar um equilíbrio entre as duas formas de expressão.

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